Quando organizações desenvolvem práticas de feedback(resposta)a respeito do desempenho de seus profissionais, a abordagem de processos é intensa, mas a de contexto é indigente. Falam-se de características ideais (objetividade,assertividade,especificidade),mas não do contexto que delimita a atividade(o que faço) da identidade(quem sou).(...)
A distinção entre identidade e atividade,por meio do contexto,é fundamental,mas não etá nas agendas de desenvolvimento de pessoas.As empresas fomentam a postura que "você é o que faz,o resultado que traz para a organização".Desde cedo,indagados sobre o que queremos ser,respondemis i que queremos fazer.A resposta,não rebatida no mei familiar,atinge outros círculos sociais,mas a pergunta sobre quem somos é respondida com o que fazemos.Networking(rede de relações)passou à frente das amizades,reflexo de uma vida pública que está sendo privatizada e a realização pessoal,descrita em termos financeiros.(...)É a identidade que foi renegada e poderia reverter esse quadro,ao descortinar-se outra dimensão para o desenvolvimento profissional:a do crescimento pessoal.
(CORREIA,Luis Adonis Valente.Revista Língua Portuguesa,ano II,n°19.São Paulo:Segmento,2007)
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